terça-feira, 10 de junho de 2014

Banco de Dados Básico – parte 1 – Tabelas, Colunas e Registros

Para que serve um Banco de Dados? 

Pesquisando por aí a resposta que terá será mais ou menos a seguinte: 
Serve para armazenar dados de um ambiente computacional, persistência de dados.
Mas porque tenho que armazenar esses dados? 
Para futuras recuperações (consultas) e atualizações desses dados.
Vamos tentar ilustrar em um exemplo bem simples como funciona na pratica esse armazenamento e sua importância.
Considere a seguinte situação: 
Você tem que cadastrar os clientes de sua empresa em um sistema ou site. 
O nome desse cliente é João por exemplo. 
Logo abaixo teremos um exemplo bem simples de um formulário para cadastro (na pratica um formulário não é tão simples).




Figura 1 – Exemplo simples de formulário para cadastro.

Na figura acima preenchemos o nome do cliente, no nosso exemplo João, e clicamos no botão cadastrar. Pronto o cadastro foi realizado. 
Mas com isso vem outras perguntas: 
Onde esse cadastro do João foi parar? 
E como faço para recuperar a informação do João?
Bem, para isso que existe o banco de dados. 
Imagine quantos cadastros de clientes, fornecedores, produtos ou vendas são gerados em um único dia nas empresas? São muitos.
O banco de dados nos ajuda a manter e consultar essa grande quantidade de dados.
A informação do João provavelmente está “gravada”(foi inserida) em uma tabela, e para “recuperar” (ter acesso novamente) utilizamos consultas a essa tabela.
Abaixo temos um exemplo bem simples de uma tabela, onde podemos encontrar o nome do João no primeiro registro (linha) na segunda coluna (denominada “nome_cliente”).


Figura 2 – Exemplo simples de tabela de Clientes.


Mas afinal, qual a diferença de tabelas, banco de dados, colunas, registros?
Na verdade é uma hierarquia de objetos, por exemplo, temos o objeto carro, dentro do carro temos o motor, dentro do motor temos o cabeçote e assim por diante.
No banco de dados é assim: temos o banco de dados, e dentro do banco temos as tabelas, e as tabelas são formadas por registros (linhas) e colunas (campos).
A figura 3 tenta ilustrar essa relação.



Figura 3 – Exemplo simples de objetos do Banco de Dados.


O banco de dados possui outros objetos como Procedures, Views e etc.
Mas nesse momento nosso foco é apenas as tabelas.
Utilizando a tabela de clientes podemos identificar os registros e colunas.



Figura 4 – Tabela clientes: Identificando colunas e registros.

Analisando a figura 4 podemos identificar que a tabela Clientes: 
  •  Possui 2 colunas com os respectivos nomes: código_cliente e nome_cliente.
  •  Possui 10 registros no total.
  •  O primeiro registro é referente ao João e possui o código_cliente com valor 1 e nome_cliente com valor João.
  • O décimo registro possui o código_cliente com valor 10 e nome_cliente com valor Roberto.
  • Na coluna código_cliente os valores são sempre números.
  • Na coluna nome_cliente os valores são sempre nomes (compostos por letras). 



Com essa leitura podemos identificar que as colunas (ou campos) têm:
  1. Valores (ou conteúdo): No nosso exemplo 1 e João.
  2. Nome (de preferencia relacionado ao valor que irá conter):  código_cliente e nome_cliente.
  3. Tipo: números e texto.


O exemplo utilizado nesse post foi muito simples, com o intuito de facilitar o aprendizado. Geralmente os bancos de dados possuem inúmeras tabelas (às vezes centenas) e cada tabela possui inúmeros campos e registros. Já trabalhei com tabelas que tinham mais de 6 milhões de registros e tabelas com mais de 50 campos.
Além disso, vale ressaltar aqui que um banco de dados não é a única maneira de se armazenar dados. Você pode armazenar dados em arquivos Excel, em arquivos de texto e etc.
No próximo post veremos como recuperar informações utilizando a linguagem SQL.

Obrigado e até a próxima!


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