Para que serve um Banco de Dados?
Pesquisando por aí a
resposta que terá será mais ou menos a seguinte:
Serve para armazenar dados de
um ambiente computacional, persistência de dados.
Mas porque tenho que armazenar esses dados?
Para futuras
recuperações (consultas) e atualizações desses dados.
Vamos tentar ilustrar em um exemplo bem simples como
funciona na pratica esse armazenamento e sua importância.
Considere a seguinte situação:
Você tem que cadastrar os
clientes de sua empresa em um sistema ou site.
O nome desse cliente é João por
exemplo.
Logo abaixo teremos um exemplo bem simples de um formulário para
cadastro (na pratica um formulário não é tão simples).
Figura 1 – Exemplo simples de formulário para cadastro.
Na figura acima preenchemos o nome do cliente, no nosso
exemplo João, e clicamos no botão cadastrar. Pronto o cadastro foi realizado.
Mas com isso vem outras perguntas:
Onde esse cadastro do João foi parar?
E como
faço para recuperar a informação do João?
Bem, para isso que existe o banco de dados.
Imagine quantos
cadastros de clientes, fornecedores, produtos ou vendas são gerados em um único
dia nas empresas? São muitos.
O banco de dados nos ajuda a manter e consultar essa grande
quantidade de dados.
A informação do João provavelmente está “gravada”(foi
inserida) em uma tabela, e para “recuperar” (ter acesso novamente) utilizamos
consultas a essa tabela.
Abaixo temos um exemplo bem simples de uma tabela, onde
podemos encontrar o nome do João no primeiro registro (linha) na segunda coluna
(denominada “nome_cliente”).
Figura 2 – Exemplo simples de tabela de Clientes.
Mas afinal, qual a diferença de tabelas, banco de dados,
colunas, registros?
Na verdade é uma hierarquia de objetos, por exemplo, temos o
objeto carro, dentro do carro temos o motor, dentro do motor temos o cabeçote e
assim por diante.
No banco de dados é assim: temos o banco de dados, e dentro
do banco temos as tabelas, e as tabelas são formadas por registros (linhas) e
colunas (campos).
A figura 3 tenta ilustrar essa relação.
Figura 3 – Exemplo simples de objetos do Banco de Dados.
O banco de dados possui outros objetos como Procedures,
Views e etc.
Mas nesse momento nosso foco é apenas as tabelas.
Utilizando a tabela de clientes podemos identificar os
registros e colunas.
Figura 4 – Tabela clientes: Identificando colunas e
registros.
Analisando a figura 4 podemos identificar que a tabela
Clientes:
- Possui 2 colunas com os respectivos nomes: código_cliente e nome_cliente.
- Possui 10 registros no total.
- O primeiro registro é referente ao João e possui o código_cliente com valor 1 e nome_cliente com valor João.
- O décimo registro possui o código_cliente com valor 10 e nome_cliente com valor Roberto.
- Na coluna código_cliente os valores são sempre números.
- Na coluna nome_cliente os valores são sempre nomes (compostos por letras).
Com essa leitura podemos identificar que as colunas (ou
campos) têm:
- Valores (ou conteúdo): No nosso exemplo 1 e João.
- Nome (de preferencia relacionado ao valor que irá conter): código_cliente e nome_cliente.
- Tipo: números e texto.
O exemplo utilizado nesse post foi muito simples, com o
intuito de facilitar o aprendizado. Geralmente os bancos de dados possuem
inúmeras tabelas (às vezes centenas) e cada tabela possui inúmeros campos e
registros. Já trabalhei com tabelas que tinham mais de 6 milhões de registros e
tabelas com mais de 50 campos.
Além disso, vale ressaltar aqui que um banco de dados não é
a única maneira de se armazenar dados. Você pode armazenar dados em arquivos
Excel, em arquivos de texto e etc.
No próximo post veremos como recuperar informações
utilizando a linguagem SQL.
Obrigado e até a próxima!
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